A redução do lucro em relação aos trimestres anteriores foi explicada pela variação negativa no resultado financeiro, por sua vez decorrente do impacto negativo da variação cambial sobre a dívida e da marcação a mercado das operações com derivativos, em oposição aos dois períodos de comparação.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (ajustado) atingiu R$ 6,303 bilhões, alta de 6% na comparação com o segundo trimestre de 2021 e avanço de 23% ante os primeiros três meses deste ano. A receita líquida ficou em R$ 11,520 bilhões, alta de 17% em um ano e aumento de 18% na comparação com o primeiro trimestre de 2022.
Segundo a empresa, tanto o Ebitda quanto a geração de caixa atingiram patamares inéditos. A geração de caixa operacional foi recorde de R$ 19,0 bilhões e o Ebitda ajustado totalizou R$ 24,1 bilhões.
Em nota, a Suzano disse que a melhoria dos indicadores reflete principalmente o aumento dos preços, impulsionados pelo cenário favorável nos negócios de celulose e papel; o maior volume de vendas, reflexo do menor efeito de paradas programadas; e o empenho da companhia em mitigar a pressão inflacionária de custos advinda dos elevados preços de commodities.