Quando comparado com o primeiro trimestre de 2022, houve um aumento de 37% no prejuízo líquido, que tinha sido de R$ 7 milhões.
A empresa também conseguiu reverter o sinal do Ebitda ajustado do segundo trimestre do ano passado, quando havia declarado um número negativo de R$ 42 milhões, para um resultado positivo agora de R$ 5 milhões. No critério sem ajuste, o Ebitda do período somou R$ 1 milhão, contra um Ebitda negativo de R$ 39 milhões há um ano.
A margem Ebitda ajustado de abril a junho de 2022 alcançou 12,5%. Em igual período do ano passado, a companhia havia reportado margem negativa de 64,7%.
A receita operacional líquida da Tecnisa no segundo trimestre foi de R$ 41 milhões, o que representou uma redução de 38% em relação a igual período de 2021. Segundo a empresa, a queda foi motivada principalmente pelo reconhecimento contábil de 3 projetos no trimestre anterior e que se encontravam em cláusula suspensiva, o que afetou a comparabilidade, e do menor volume de unidades prontas disponíveis para venda.
As vendas contratadas brutas, da parcela pertencente à Tecnisa, somaram R$ 91 milhões no trimestre, aumento de 66% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A velocidade de vendas brutas, medida pelo indicador Venda Sobre Oferta (VSO), ficou em 11%, em linha com o segundo trimestre de 2021.
A companhia informou em seu relatório de resultados que encerrou o segundo trimestre com uma posição consolidada de caixa de R$ 161 milhões, valor que equivale a três vezes as dívidas a vencer no curto prazo, de R$ 49 milhões. “Adicionalmente, destacamos a existência de R$ 57 milhões em carteira de recebíveis performados que podem ser securitizados para reforço da posição de caixa e redução do endividamento líquido”, afirma a companhia.
O resultado financeiro da companhia foi negativo em R$ 4 milhões, redução de 67% em relação aos R$ 12 milhões negativos de um ano atrás.