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Tesouro: Bônus de Eletrobras e dividendos são destaques de receita líquida

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Estadão Conteúdos

O Tesouro Nacional destacou nesta quinta-feira, 28, que o recebimento do bônus de concessão da Eletrobras e o aumento de dividendos entre as principais receitas em junho ante maio, no Sumário do Resultado do Governo Central do mês passado. O resultado primário do Governo Central foi superavitário em R$ 14,4 bilhões em junho, com R$ 66,7 bilhões de receita líquida, aumento real de 53,9% ante o sexto mês de 2021, e R$ 29,9 bilhões em despesas totais, recuo real de 14,5% em relação a igual mês do ano passado.

Segundo o texto, houve recebimento de R$ 26,6 bilhões em bônus pela concessão da Eletrobras. Além disso, o Tesouro ressaltou que houve aumento no recebimento de dividendos (R$ 25,8 bilhões), com destaque para o BNDES (R$ 18,9 bilhões). O governo quer usar essas receitas para compensar as despesas extraordinárias com o corte de impostos federais e o pacote de auxílios aprovados na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios.

Além disso, o Tesouro também mencionou como destaque da arrecadação líquida em junho a elevação real no Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) – R$ 10,4 bilhões e o acréscimo na arrecadação da estimativa mensal (IRPJ e CSLL).

Em relação às despesas, o Tesouro destacou redução de R$ 16,4 bilhões nos pagamentos de Benefícios Previdenciários, explicada pela redução no pagamento de sentenças judiciais e precatórios (-R$ 10,0 bilhões) e pela antecipação em um mês do calendário de pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas (-R$ 6,2 bilhões).

Também houve queda de R$ 12,9 bilhões nas despesas com créditos extraordinários, com destaque àquelas associadas às medidas de combate à covid-19 e diminuição de R$ 10,0 bilhões nas despesas de pessoal e encargos Sociais, em função da redução no pagamento de precatórios (-R$ 7,5 bilhões). Ainda houve recuo no pagamento das demais sentenças judiciais e precatórios (R$ 11,2 bilhões).

Por outro lado, em junho, houve avanço nas despesas discricionárias, com destaque para Saúde (+R$ 11,9 bilhões), bem como nas despesas Obrigatórias com Controle de Fluxo (+R$ 4,9 bilhões), em razão do acréscimo de R$ 6,0 bilhões no pagamento de benefícios do Auxílio Brasil.