“O teto de gastos é pilar central na nossa política econômica”, disse ele, durante coletiva de imprensa para comentar a nova grade de parâmetros da Secretaria de Política Econômica (SPE).
Projeções
Sachsida afirmou que as projeções da nova grade de parâmetros da secretaria estão em linha com o mercado, com a exceção do PIB de 2022. Nesse caso, o governo espera crescimento de 2,1%, enquanto o mercado já vê expansão aquém de 1,0%, em 0,93%, segundo o Boletim Focus.
Ele argumentou que a SPE divergiu do mercado nos últimos dois anos e se provou certa no fim do período. Em 2021, segundo ele, esse quadro aconteceu novamente, uma vez que o mercado esperava crescimento ao redor de 3,0% este ano e a SPE projetava crescimento superior. “Vários analistas diziam que o Brasil não cresceria 3% em 2021, SPE acertou novamente.”
Nesse sentido, o secretário defendeu que a equipe econômica tem credibilidade. “Credibilidade não é dada, ela se conquista com transparência e acerto”, disse. “Credibilidade se conquista, e nós conquistamos a nossa”, completou.
Sachsida ainda destacou que o Brasil cresceu mais do que a média do G20 no acumulado de 2020 e 2021. “Queremos mais”, disse.
A SPE atualizou as projeções de crescimento do PIB em 2021 e 2022, de 5,3% para 5,1% e de 2,5% para 2,1%, respectivamente. Para o IPCA, índice de inflação oficial, a estimativa passou de 7,90% para 9,70% este ano e de 3,75% para 4,70% no próximo. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que reajusta o salário mínimo, a previsão subiu de 8,40% para 10,04% em 2021 e de 3,80% para 4,25% em 2022.