Os avanços de preços ocorreram em Transportes (0,68%), Habitação (0,53%), Alimentação e bebidas (1,95%), Vestuário (0,95%), Educação (0,14%), Comunicação (0,04%), Artigos de residência (1,47%), Despesas pessoais (0,44%) e Saúde e cuidados pessoais (1,30%).
No grupo Saúde e cuidados pessoais a alta resultou numa contribuição de 0,16 ponto porcentual para o IPCA-15 do mês. O avanço foi impulsionado pelo aumento nos itens de higiene pessoal (3,98%) e, em particular, dos perfumes (12,84%).
Também ficaram mais caros os produtos farmacêuticos (0,83%) e os serviços médicos e dentários (0,58%). O plano de saúde recuou 0,69%, ainda devido ao reajuste negativo de -8,19% aplicado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no ano passado.
O grupo Artigos de residência segue pressionado pelas altas de mobiliário (2,45%) e de eletrodomésticos e equipamentos (1,92%). Em 12 meses, os dois itens acumulam aumentos de 19,88% e 19,25%, respectivamente.
O resultado geral do IPCA-15 em março foi decorrente de aumentos de preços em todas as 11 regiões pesquisadas. A taxa mais branda ocorreu em Brasília (0,61%), enquanto a maior variação foi registrada em Curitiba (1,55%).