Georgieva lembra de problemas climáticos recentes, como rios secos na China, secas na África, ondas de calor na Europa, incêndios florestais na América do Norte, tufões em Bangladesh e enchentes sem precedentes no Paquistão. “E isso só vai piorar se fracassarmos em agir”, afirmou, lembrando previsões de mais desastres feitas por cientistas, caso o aquecimento global não seja controlado nas próximas décadas. A transformação verde pode levar a “um planeta mais verde, com menos poluição, economias mais resilientes e população mais saudável”, afirmou.
A diretora-gerente do FMI defende ações em três frentes: políticas para se atingir emissões zero de carbono até 2050; medidas para se adaptar ao aquecimento global já incontornável; e apoio financeiro para ajudar os países vulneráveis a pagar por esses esforços. Segundo ela, esses três pontos devem ser prioridades importantes no trabalho da cúpula climática COP 27, que ocorre neste mês no Egito.