A CNC prevê um crescimento de 21,9% para as atividades turísticas em 2021, seguido de aumento de 2,4% em 2022. O segmento teve um tombo de 36,6% em 2020, afetado pela crise sanitária.
Segundo Bentes, o cancelamento de eventos como Réveillon e Carnaval em algumas cidades brasileiras deve adiar a recuperação plena do setor para o segundo semestre do ano que vem. Na projeção anterior, o setor recuperava o nível pré-crise em maio.
Do prejuízo acumulado na pandemia até outubro deste ano, mais da metade ficou concentrado nos estados de São Paulo (R$ 193,7 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 55,7 bilhões).
O agregado especial de Atividades turísticas cresceu 1,0% em outubro ante setembro, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado representa a sexta taxa positiva consecutiva, período em que acumulou um ganho de 51,2%. O segmento ainda opera 19,5% aquém do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia.