Na comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 77%, mas está longe de apontar para um cenário otimista. Marcel Solimeo, economista da ACSP, explica que a base de comparação é fraca, já que há um ano o comércio cumpria medidas restritivas de funcionamento.
O IEGV/ACSP ainda comparou a movimentação do varejo deste primeiro trimestre de 2022 com o mesmo período de 2019, quando ainda não havia pandemia. Os dados apontaram queda de 2%, o que mostra desaceleração da atividade econômica.
“Essa desaceleração se deve à alta da inflação. O que se espera é que a injeção de recursos extras, como o Auxílio Brasil e a antecipação do FGTS, contribua para a retomada da atividade econômica e consumo das famílias que têm perdido poder compra pelo aumento da inflação”, diz Solimeo.