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Vendas de incorporadoras imobiliárias chinesas despencam em janeiro

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Estadão Conteúdos

As incorporadoras imobiliárias da China começaram 2022 com vendas fracas, no momento em que lutam para reavivar o interesse dos compradores de imóveis, apesar das recentes tentativas de Pequim de aliviar algumas restrições ao setor.

Os relatórios de vendas contratadas de janeiro divulgados nos últimos dias por mais de uma dúzia de incorporadoras chinesas mostraram quedas anuais variando de cerca de 10% a mais de 80%.

Ao todo, as vendas contratadas totais das 100 maiores incorporadoras do país tiveram uma queda de quase 40% na comparação anual de janeiro, de acordo com dados do provedor de dados chinês CRIC.

A indústria registrou declínios anuais por sete meses consecutivos, desde quando os problemas financeiros da China Evergrande Group começaram a assustar o mercado no ano passado.

A Evergrande, que deixou de pagar seus títulos em dólar, não divulgou os números de janeiro, mas suas divulgações no início deste mês mostraram que suas vendas de novas casas pararam nos últimos meses de 2021.

Incorporadoras financeiramente mais frágeis, como China Aoyuan Group, Modern Land(China) e Fantasia Holdings Group sofreram queda nas vendas de mais de 70% no mês passado em comparação com um ano atrás. No entanto, empresas mais sólidas também não conseguiram escapar da desaceleração. As vendas da China Vanke caíram mais de 50%, para o equivalente a US$ 5,6 bilhões.

Em meio aos dados, a ação da Evergrande fechou em baixa de 5,00% na Bolsa de Hong Kong nesta segunda-feira, 14, enquanto Aoyuan despencou 10,75% e Fantasia perdeu 3,13%.