Em entrevista à CNBC, a dirigente afirmou que considera “razoável” a precificação no mercado de altas de 50 pontos-base em cada uma das reuniões de junho e julho.
Para setembro, a dimensão do ajuste dependerá dos indicadores econômicos, de acordo com ela. Se não houver desaceleração dos preços, ela avalia que uma nova alta de meio porcentual poderá ser apropriada.
Questionada sobre a possibilidade de uma pausa no processo de aperto, como aventado por outros dirigentes, Lael Brainard opinou que é “muito difícil enxergar” um argumento em favor dessa hipótese.
“Certamente faremos o que for necessário para reduzir a inflação”, reforçou ela, acrescentando que ainda “há muito trabalho a fazer” para retorná-la à meta de 2%.