No mês de março, as cinco maiores elevações de preços ocorreram em refino de petróleo e biocombustíveis (10,84%), indústrias extrativas (10,69%), outros produtos químicos (5,75%), impressão (3,15%) e alimentos (3,01%).
“Quando aumenta o preço do barril (de petróleo), aumenta o preço dos derivados”, justificou o gerente do IPP, Manuel Campos, em nota oficial. “Além disso, também aumentam os preços nas indústrias extrativas, pois o óleo bruto de petróleo é uma commodity com preço cotado no mercado internacional”, completou.
O setor de refino de petróleo e biocombustíveis foi o que mais pesou na inflação da indústria em abril, com contribuição de 1,23 ponto porcentual, seguido por alimentos (0,71 ponto porcentual), indústrias extrativas (0,61 ponto porcentual) e outros produtos químicos (0,57 ponto porcentual).
No setor de outros produtos químicos, houve impacto da alta de custos de matérias-primas, especialmente nos produtos ligados a adubos e herbicidas, responsáveis por mais de 90% do aumento do setor, explicou Campos. Em alimentos, houve pressão das carnes de aves, resíduos de soja e leite.
Na direção oposta, a queda mais intensa entre as atividades investigadas no IPP ocorreu em calçados e produtos de couro (-3,28%).