Para 44%, os preços dos combustíveis aumentariam ainda mais no caso da privatização da estatal.
A pesquisa foi realizada na semana seguinte ao pedido estudos feito pelo novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, para a inclusão da Petrobras no programa de desestatização do governo.
Responsabilidade
Em relação à responsabilidade pelo aumento no valor do combustível, 64% dos entrevistados consideram que a estatal tem “muita responsabilidade” sobre as sucessivas elevações nos preços.
Para 45%, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), teve muita responsabilidade.
A guerra na Ucrânia foi apontada por 40% dos entrevistados como muito responsável pela alta nos preços, mesmo porcentual que considera os governadores como principais responsáveis.
Do total de entrevistados, 37% deles classificaram como muito responsáveis os governos anteriores, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 16, 17 e 18 de maio.
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-08011/2022. A margem de erro máxima é de 3,2 pontos porcentuais.