A via, leiloada nesta sexta-feira, 29, em São Paulo, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, em conjunto com um trecho da Rodovia Rio-Santos, continuará sob o comando do Grupo CRR, que venceu a disputa conta a EcoRodovias, ofertando valor de outorga superior a R$ 1,77 bilhão e desconto de 15,31% na tarifa de pedágio.
Andrade avalia que a concessão contribui para o avanço na busca pela melhoria das estradas nacionais, destacando o papel da iniciativa privada nesse processo. “Os investimentos em infraestrutura, por meio de concessões, geram significativos impactos positivos na competitividade da indústria e no desenvolvimento econômico do País”, afirmou o presidente da CNI por meio de nota.
Considerada pelo Ministério da Infraestrutura como a maior concessão rodoviária do Brasil, a projeção de investimento na Via Dutra, incluída no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), se somará aos 75 empreendimentos transferidos à iniciativa privada, desde 2019, pelo programa de concessões. No setor rodoviário, os investimentos chegam a R$ 37,3 bilhões.
Durante a administração do trecho concedido, estão previstos investimentos de R$ 14,8 bilhões nos próximos 30 anos, aplicados em duplicações, novas faixas, vias marginais, manutenção das rodovias e em inovações como o free-flow e o sistema de monitoramento inteligente para a detecção de acidentes. Na análise de Andrade, a continuidade e o aprofundamento dos processos de concessão e de privatização adotados até o momento são questões fundamentais para a competitividade do setor produtivo e “para intensificar o processo de recuperação da economia e auxiliar na pavimentação de um novo ciclo de crescimento com base na expansão do investimento”.