As empresas Claro, Vivo, Tim, Algar Telecom e Neko arremataram lotes nesta faixa. A Fly Link também foi uma das vencedoras, mas comunicou nesta segunda-feira, 8, à Anatel sua a desistência do processo. “No rearranjo, Vivo ficou com três primeiros, em seguida ficam dois blocos (vagos) entre a Vivo e a Claro, dois blocos entre a Claro e a Tim, e consequentemente depois a Algar pegando cinco blocos consecutivos”, afirmou o superintendente da Anatel Nilo Pasquali durante entrevista coletiva à imprensa.
Segundo ele, as novas posições permitem um arranjo mais eficiente em relação ao sincronismo, possibilitando ainda que eventuais futuras alocações sejam feitas de forma mais facilitada. Um ajuste nas posições foi originalmente proposto pela Claro, mas demais companhias não aceitaram inicialmente. Após uma mediação tocada por integrantes da Anatel, um acordo foi fechado.
Segundo o presidente da Comissão Especial de Licitação do 5G na Anatel, Abraão Balbino e Silva, as mudanças não alteram em nada o que foi previsto para os blocos pela Anatel. “Como era uma espécie de condomínio vazio, nós dissemos: se quiserem trocar entre vocês as frequências, como eles valem igual, a Anatel aceita”, disse ele, destacando que a hipótese de mudança está prevista no edital do leilão.
Desistência
Ao comentar a desistência da Fly Link, Silva afirmou que a possibilidade está prevista juridicamente e que a decisão da empresa terá pouco impacto na prática. “Estamos falando de lote bem pequeno na região da Algar”, disse. De acordo com a Anatel, o edital do certame estabelece que a desistência de participação em qualquer dos lotes implica a execução da Garantia de Manutenção da Proposta e aplicação de multa de 10% sobre o preço ofertado na proposta vencedora.