O volume de transações capturadas pelas maquininhas e sistemas da PagSeguro teve um salto de 85,8% em base anual, para R$ 125,578 bilhões. As operações processadas pelo PagBank, banco digital da empresa, saltaram 158,1% no período, e passaram a representar quase 47% do total processado pela companhia.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa foi de R$ 741,5 milhões, alta de 39,8% no comparativo anual, e de 18% em base trimestral. De acordo com a PagSeguro, o resultado foi fruto de ganhos com depreciação a amortização, que dobraram em um ano, e chegaram a R$ 203,3 milhões.
A margem líquida da empresa caiu 3,2 pontos porcentuais em um ano, para 11,6%.
A receita líquida da PagSeguro no período foi de R$ 2,775 bilhões, alta de 55,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento do volume processado pela operação de adquirência da PagSeguro impulsionou os números.
As despesas da companhia, por sua vez, subiram 64,7% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 2,354 bilhões, e passaram a representar 84,8% da receita total e dos lucros da companhia, segundo cálculo apresentado no release de resultados.
O número de usuários ativos da PagSeguro foi a 7,7 milhões, alta de 22,8% em relação ao mesmo período do ano passado. No PagBank, o número de usuários subiu 83%, para 12,2 milhões.