O desempenho, porém, traz um impacto não recorrente no Imposto de Renda e Contribuição Social no montante de R$ 298 milhões decorrente de créditos fiscais relacionados a não incidência de IRPJ e CSLL sobre a correção da Taxa Selic nos processos de repetição de indébito, tributos sobre o lucro e ICPC 22. Excluindo esse efeito não recorrente, a C&A apresentaria prejuízo líquido de R$ 54,2 milhões no período, com margem negativa de 4,0%.
Já o Ebitda Ajustado fica negativo em R$ 13,4 milhões no terceiro trimestre de 2021, melhora de 48,7% ante o mesmo intervalo do ano passado. De julho a setembro de 2021, a receita líquida da C&A totalizou R$ 1,3 bilhão, montante 25,5% superior ao reportado no acumulado do terceiro trimestre de 2020.
As vendas em mesmas lojas (Same Store Sales) ficaram 21% maiores na comparação com um ano atrás. Já a receita bruta online (GMV) atingiu R$ 253,2 milhões, crescimento de 18,4% na base anual.
No mesmo intervalo, a inadimplência apresentou patamar saudável de 6,4%, voltando gradualmente à normalidade, segundo o comunicado da empresa sobre o desempenho trimestral. Nas modalidades de pagamento, a participação de cartões C&A manteve-se constante no trimestre, enquanto observa-se pequena redução do pagamento à vista.
Para a C&A, o terceiro trimestre foi caracterizado por uma volta à mobilidade, com a operação enfrentando mínimas restrições nos horários de funcionamento. “Neste cenário, as vendas totais passam a apresentar crescimento em relação a 2019, embora o comportamento entre as categorias nas quais atuamos tenha sido distinto: crescimento de dois dígitos em vestuário e queda em fashiontronics, principalmente em função de celulares e smartphones”, destaca a companhia, no extrato do balanço.