No trimestre, a Stone teve resultado negativo de R$ 1,341 bilhão com a marcação a mercado negativa de seu investimento no Banco Inter, em um trimestre de desvalorização das ações do banco digital. Com isso, registrou prejuízo antes de impostos de R$ 1,429 bilhão, revertendo lucro de R$ 371,5 milhões visto em 2020. Sem ajustes, o resultado líquido teria sido de prejuízo de R$ 1,260 bilhão.
Na linha final do balanço, a companhia reverteu o prejuízo do segundo trimestre deste ano, de R$ 150,5 milhões, causado por provisões contra a inadimplência na vertical de crédito e pelos problemas de funcionamento no registro de recebíveis naquele período.
As receitas totais da Stone, que incluem as provenientes das operações e também o resultado financeiro, foram de R$ 1,470 bilhão no trimestre, alta de 57,2% em um ano. Segundo a companhia, seu market share saiu de 10,6% no primeiro trimestre deste ano para 12,7% no terceiro.
O volume de transações processadas pela Stone chegou a R$ 75 bilhões, alta de 7,6% em base anual. Excluídas as transações relacionadas a recursos do auxílio emergencial, que ainda seguia em pagamento no trimestre passado, o volume capturado foi de R$ 73,9 bilhões, alta de 53,6% no espaço de um ano.
A base de clientes da Stone na vertical de pagamentos chegou a 1,388 milhão, alta de 34% em um trimestre e de 107% em um ano. Ambos os números consideram tanto os produtos da Stone quanto o Ton, solução para microempreendedores.
Em serviços financeiros, a base de clientes cresceu quatro vezes em um ano, para 422,5 mil. Em software, os clientes assinantes chegaram a 200 mil, ante
143 mil no trimestre anterior. As receitas com software chegaram a R$ 315 milhões no trimestre.
As receitas financeiras da Stone atingiram R$ 607,7 milhões entre julho e setembro, alta de 32% em base anual. Por outro lado, o custo dos serviços subiu 152%, para R$ 525,6 milhões. As despesas administrativas tiveram alta de 238%, para R$ 359,8 milhões, e as despesas com vendas subiram 121%, para R$ 308,2 milhões.