O ministro considerou um “grande erro”, capaz de comprometer o crescimento previsto pelo governo para o ano que vem, a ideia de senadores de retirar o pagamento dos precatórios da regra do teto.
Segundo Guedes, a proposta colocaria em risco a arquitetura fiscal, por os precatórios serem uma despesa “incontrolável”, tendo como consequência provável a elevação dos prêmios de risco cobrados por investidores para financiar a dívida pública. “Alguns senadores falam em tirar os precatórios do teto. É um grande erro por deixar as ordens judiciais como gastos incontroláveis. Os prêmios de risco subirão”, afirmou o ministro da Economia.
“Estou preocupado que não conseguiremos crescer se ameaçarmos a arquitetura fiscal. Mas ainda tenho esperança que vão aprovar as propostas originais da PEC”, suavizou Guedes.