Com estruturação de projeto do BNDES, o leilão envolveu 61 municípios divididos em duas unidades regionais. O valor total arrecadado em outorgas foi de mais de R$ 1,6 bilhão.
O secretário nacional de Saneamento do Ministério de Desenvolvimento Regional, Pedro Maranhão, voltou a exaltar o novo marco regulatório do setor. “O marco do saneamento é o maior programa ambiental do mundo. Não existe um programa no mundo que vai tratar esgoto para 100 milhões de pessoas em um espaço tão curto de tempo”, afirmou.
O diretor de concessões e privatizações do BNDES, Fábio Abrahão, destacou nesta segunda-feira a carteira de projetos de saneamento que o banco vem estruturando no País. “Não basta ter uma carteira grande, tem que ser estruturada. O Brasil tem potencial para ser um dos maiores mercados de infraestrutura do mundo”, afirmou.
Ele ressaltou as grandes oportunidades de investimentos no País. “O ano de 2022 vai ser bastante intenso em saneamento, com Porto Alegre, Ceará, IPO da Corsan, modelagem da Sergipe-Paraíba, Rondônia. Serão quase R$ 10 bilhões de capex para o ano que vem.”
O executivo acrescentou que o BNDES já está começando a discutir com o governo do Estado do Rio de Janeiro formas de alocar os recursos das outorgas para além do saneamento. “Estamos bastante otimistas (com o leilão do último bloco da Cedae), acreditamos que haverá disputa. Também começamos a discutir como o banco pode ajudar a estruturar um fundo para PPPs em outras áreas também.”