A recusa ocorreu diante da perda de força da coalizão governista da “Frente de Todos” contra a oposição “Juntos por el Cambio”, após a derrota nas eleições legislativas de novembro. Uma vez aprovado pelos deputados, precisava ser tramitado no Senado, cujo controle não está mais nas mãos do partido governista.
O projeto estima uma inflação de 33% até 2022, quando os consultores econômicos calculam que ficará em torno de 52%. No acumulado do ano, a alta do custo de vida acumula 45,4%.
A aprovação da iniciativa é necessária para dar certeza sobre o ordenamento das contas e os rumos da economia, além de mostrar ao FMI o consenso da classe política argentina no marco das negociações para refinanciar um empréstimo concedido durante a crise cambial em 2018.