O índice DXY, que mede o dólar ante seis rivais, subiu 0,54%, a 96,565 pontos. No fim da tarde em Nova York, o euro caia a US$ US$ 1,1246 e a libra, a US$ US$ 1,3246, enquanto do dólar subia a 113,72 ienes.
Hoje, o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) manteve juros, como esperado, mas começou a retirar medidas emergenciais ligadas à covid-19. Para o Rabobank, essa postura do BC deve manter o iene contido em relação aos principais pares de moedas, e hoje o ativo operou perto da estabilidade ante o dólar. O presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda, afirmou que não havia ouvido sinais sobre mudanças no comportamento dos consumidores diante da ômicron.
No caso do euro, apesar das sinalizações do Fed, o Rabobank lembra que o dólar terminou a sessão “um pouco mais suave”. “Embora ainda haja uma grande discrepância entre o Fed e o Banco Central Europeu (BCE) na política de juros, o posicionamento terá impacto sobre como o as moedas serão negociadas nos próximos meses”, indica o banco holandês, que espera um fortalecimento do dólar, e revisou sua projeção do euro cotado a US$ 1,12 para US$ 1,10 dentro dos próximos seis meses.
Para a Capital Economics, “embora o dólar não tenha feito muito progresso neste mês, apesar da mensagem agressiva do Fed, acreditamos que os principais impulsionadores da alta do dólar – a força relativa da recuperação dos EUA e a mudança do Fed em direção a uma normalização mais rápida da política – permanecem no lugar”. Desta forma, o avanço do ativo americano ante os principais rivais deve seguir em 2022, projeta.
Hoje, o dólar chegou a ultrapassar a marca de 17 liras turcas, mas reduziu os ganhos após o Banco Central da Turquia anunciar nova intervenção no câmbio, com venda da divisa americana. Ainda assim, seguindo as intervenções políticas de Erdogan, que segue reforçando a aposta econômica, no fim da tarde o dólar se valorizava a 16,4253 liras.