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Bolsas da Ásia fecham sem direção única, em pregão mais curto

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Estadão Conteúdos

As bolsas asiáticas encerraram o último pregão antes do Natal alternando entre perdas e ganhos. Com um pregão mais curto na sexta-feira em algumas praças e baixa liquidez no geral, parte dos mercados do continente não seguiram a alta robusta vista na quinta-feira em Nova York. No radar, segue a situação da pandemia de coronavírus e a disseminação da variante Ômicron.

O índice japonês Nikkei teve queda modesta de 0,05%, aos 28.782,59 pontos.

Em Hong Kong, o pregão fechou mais cedo, e o índice Hang Seng subiu 0,13%, aos 23.223,76 pontos, com operadores de cassinos em Macau liderando os ganhos, após um relatório oficial do governo local aliviar alguns temores dos investidores sobre regras potencialmente mais rígidas ao setor.

Já o sul-coreano Kospi avançou 0,48%, aos 3.012,43 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto teve baixa de 0,69%, a 3.618,05 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,30%, a 2.491,96 pontos.

Segundo analistas consultados pela Dow Jones Newswires, o pregão nos mercados chineses foi influenciado por um movimento de tomada de lucros nesta sexta-feira. O Taiex, por fim, registrou desempenho levemente positivo em Taiwan, ganhando 0,08, a 17.961,64 pontos.

Além do movimento no último pregão da semana em Wall Street, avaliações quanto à cepa Ômicron foram acompanhadas por operadores.

Para o analista Edward Moya, da Oanda, a nova variante, mais contagiosa, parece mais uma “ruptura de curto prazo” em vez de um “força destrutiva que pode tirar a economia global de seu curso”, já que estudos publicados ao longo desta semana indicam gravidade menor nos casos de infecção pela Ômicron.

No Japão, investidores digeriram dados de inflação ao consumidor, que subiu 0,6% entre outubro e novembro e avançou 0,1% na comparação anual do mês passado.

A Capital Economics comenta que a aceleração mensal se deu por meio de maiores preços no setor de energia e alimentos frescos, enquanto a “inflação subjacente” permanece fraca. Desta forma, embora a inflação deva acelerar nos próximos meses, é improvável que ultrapasse o nível de 1% ao ano”, diz a casa.

Em discurso recente, o presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, afirmou que o BC está comprometido em manter a acomodação monetária até que a meta de inflação anual a 2% ao ano seja atingida no país.

Oceania

Na Oceania, o índice australiano S&P/ASX avançou 0,44%, aos 7.420,30 pontos.

*Com informações de Dow Jones Newswires