Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para fevereiro fechou com ganhos de 1,20% (US$ 0,91), a US$ 76,99, enquanto o do Brent março teve alta de 1,29% (US$ 1,02), a US$ 80,00, na Intercontinental Exchange (ICE).
A Opep+ reafirmou seu plano acertado em julho do ano passado, e explicou que o mecanismo de compensação será estendido até junho de 2022. A data representa o prazo final para que países que descumprirem as cotas de oferta compensem o volume excedido. Pelo acordo em vigor, o grupo deve decidir a cada mês se continua com o cronograma de avanço da produção estabelecido. O próximo encontro foi agendado para 2 de fevereiro.
A taxa de cumprimento dos cortes ficou em 117% em dezembro, segundo afirmou hoje o ministro da Energia da Argélia, Mohamed Arkab, publicado pela Reuters. Isso indica que o grupo continua a produzir abaixo das metas combinadas. Arkab também disse que a Ômicron “aparece menos” que mutações anteriores do vírus, mas a velocidade de sua disseminação representa um “grande risco ao funcionamento das economias e, por consequência, para a demanda por petróleo”.
De acordo com a Rystad Energy, dados de transporte em tempo real globalmente sugerem que não houve nenhum impacto significativo na demanda de petróleo até agora como impacto da Ômicron. A apresentação técnica do comitê Opep+ com uma perspectiva menos superavitária para o mercado em 2022 em comparação com sua avaliação no mês passado pode ter impulsionado o petróleo, e os comerciantes parecem estar se apegando às notícias, adicionando os prêmios devidos, segundo a consultoria. Seguindo a decisão, a Capital Economics afirmou que continua a acreditar que, à medida que a Opep+ aumente a produção nos próximos meses e o crescimento da demanda se normalize, os preços ficarão sob pressão, com previsão do Brent a US$ 60 no final de 2022.