No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 114,18 ienes, o euro tinha baixa a US$ 1,1417 e a libra caía a US$ 1,3682. O DXY subiu 0,40%, a 95,165 pontos, e na comparação semanal recuou 0,58%.
O DXY recuava no início do dia, ampliando perdas recentes. O iene chegou a ganhar fôlego, com relatos de que o BoJ começa a avaliar a possibilidade de elevar juros adiante, mas não sustentou o movimento.
O DXY inverteu o sinal pela manhã e ganhou um pouco de fôlego após a Casa Branca anunciar três nomes indicados pelo presidente dos EUA, Joe Biden, para o Fed.
Para o Citi, os nomes devem fazer um Fed ser “um pouco mais dovish”, mas não alteram a perspectiva de alta de juros adiante no quadro atual. O movimento do câmbio se exacerbou, após a pesquisa da Universidade de Michigan mostrar os consumidores esperando mais inflação no país.
Além disso, dirigentes do BC americano se pronunciaram. John Williams (Nova York) disse que o Fed caminha para elevar juros, embora não tenha se comprometido com uma data. Patrick Harker (Filadélfia), por sua vez, reafirmou que pode haver três ou quatro altas de juros nos EUA neste ano. Neel Kashkari (Minneapolis) disse que a inflação tem surpreendido pela sua persistência.
O ING diz em relatório que o dólar pode ganhar mais fôlego. Para ele, a moeda deve caminhar para a faixa de US$ 1,15 frente ao euro. Além disso, o banco holandês comenta em relatório que a libra esterlina deve manter sua força, deixando em segundo plano ruídos políticos do Reino Unido.