O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 fechou com taxa de 11,81% (regular, na mínima) e 11,82% (estendida), de 11,887% no ajuste de sexta-feira. O janeiro 2025 caiu de 11,188% a 11,095% (regular e estendida). O janeiro 2027 passou de 11,302% a 11,20% (regular) e 11,22% (estendida). E o janeiro 2029 caiu de 11,471% a 11,37% (regular) e 11,42%(estendida).
Na Ucrânia, a situação é de tensão crescente. Nesta segunda à tarde, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez uma videoconferência com líderes europeus para discutir sanções pendentes à Rússia. O governo de Vladimir Putin ameaça invadir o território ucraniano caso o país ingresse na Organização do Tratado do Atlântico Norte, entidade remanescente da Guerra Fria. O Pentágono colocou ainda 8,5 mil militares americanos de prontidão caso a Otan precise reagir.
Se pela manhã a questão da Ucrânia havia sido apenas monitorada pelos agentes no mercado de juros, à tarde acabou tomando peso maior, uma vez que os yields dos Treasuries renovavam mínimas sequenciais.
Isso ocorreu por causa da busca dos investidores por ativos de maior segurança – o que aumenta os preços dos títulos do Tesouro americano, extremamente líquidos, e, consequentemente, faz com que as taxas caiam.
Assim, no fim do dia, o juro da T-note de 2 anos caía a 0,983%, de 1,003% na sexta-feira, e o da T-note de 10 anos cedia a 1,756%, de 1,757%, influenciando na baixa vista no mercado doméstico de taxas.
Internamente, a agenda do dia foi vazia, mas a da semana é abarrotada de importantes divulgações econômicas. A principal delas é o IPCA-15 de janeiro, na quarta-feira, para o qual o mercado espera desaceleração a 0,45% na margem e 10,06% em 12 meses, segundo medianas de pesquisa do Projeções Broadcast. Esse é o último IPCA antes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de fevereiro.
Na seara fiscal, o Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira trouxe a sanção do presidente Jair Bolsonaro ao Orçamento de 2022. Os cortes foram de cerca de R$ 3,1 bilhões, em emendas de comissão e despesas discricionárias. Mas foi sancionada uma verba de R$ 1,7 bilhão a reajuste de servidores. Só que esse recurso ainda não foi “carimbado”, ou seja, não é destinado ainda a categoria alguma. O valor, contudo, corresponde ao que foi prometido pelo governo a policiais federais, base de apoio do Planalto.