O porcentual a vencer em 12 meses estava em 9,7% no fim de 2021 e o custo médio total era de 8,18% ao ano – sendo de 7,85% para as operações internas e de 8,38% para as operações externas.
A maior parte do saldo diz respeito a operações externas, com garantias de R$ 190,48 bilhões. Organismos internacionais – como BIRD, BID, CAF, entre outros – respondem por 91,0% (R$ 173,27 bilhões) das operações de crédito internacionais.
Já o estoque de garantias em operações internas chegou a R$ 112,93 bilhões, sendo que 98,1% (R$ 110,74 bilhões) dizem respeito a operações firmadas com bancos públicos federais – como Banco do Brasil, Caixa e BNDES.
Das 50 novas operações com garantias da União realizadas em 2021, 40 foram internas e 10 externas. O Tesouro destacou que 36 delas foram assinadas com municípios.
Entre os mutuários, os Estados respondem por 77,2% (R$ 234,13 bilhões) do saldo devedor total. Os municípios e os bancos federais têm participação de 10,1% e 7,5%, respectivamente. Já as entidades controladas aparecem com 3,0% (R$ 9,19 bilhões) e as estatais federais com 2,2% (R$ 6,75 bilhões).
Em valores totais do estoque, o Estado de São Paulo possui o maior saldo devedor nessas operações, com 13,4% do total (R$ 40,72 bilhões), seguido pelo Estado do Rio de Janeiro com 12,2% do total (R$ 37,14 bilhões).