O FMI destaca que o acordo permitirá elevar o gasto em infraestrutura e ciência e tecnologia, além de proteger “programas sociais focalizados”. O Fundo e a Argentina ainda concordaram que uma estratégia para reduzir os subsídios à energia de maneira progressiva “será fundamental para melhorar a composição do gasto público”.
Há ainda acordo sobre a implementação da política monetária “como parte de um enfoque múltiplo para enfrentar a elevada e persistente inflação”. O marco tem como objetivo assegurar taxas de juros reais positivas para respaldar o financiamento interno e fortalecer a estabilidade, diz o texto.
O comunicado diz que também há acordo sobre o fato de que “o apoio financeiro adicional dos sócios internacionais da Argentina ajudaria a reforçar a resiliência externa do país e seus esforços para assegurar um crescimento mais inclusivo e sustentável”.
O pessoal técnico do Fundo e as autoridades argentinas continuarão seu trabalho nas próximas semanas, para chegar a um acordo em nível de pessoal técnico. Como sempre, o acordo final estará sujeito à aprovação do diretório executivo do FMI, lembra ainda a nota.