Diante desse contingente, a taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 27,2% no trimestre até agosto para 25,0% no trimestre até novembro. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até novembro de 2020, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 29,1%.
A população subutilizada em termos compostos caiu 7,1% ante o trimestre até agosto, com 2,221 milhões de pessoas a menos. Em relação ao trimestre móvel até novembro de 2020, houve um recuo de 11,0%, menos 3,590 milhões de pessoas.
O movimento foi puxado por quedas no número de desalentados e de pessoas na força de trabalho potencial. Com isso, o contingente de pessoas fora da força de trabalho ficou em 64,816 milhões, queda de 2,0% ante o trimestre móvel imediatamente anterior, com 1,337 milhão de pessoas a menos, e recuo de 6,7% ante um ano antes. São 4,640 milhões de brasileiros que deixaram a população fora da força de trabalho.
Dentro do contingente para o qual faltava trabalho, 9,111 milhões estavam na força de trabalho potencial. Em um trimestre, são 538 mil pessoas a menos, queda de 5,6%. Em um ano, são 2,276 milhões a menos, tombo de 20,0%.
Dentro desse grupo, havia 4,882 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em novembro de 2021. O resultado significa 356 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em agosto de 2021, um recuo de 6,8%. Em um ano, 819 mil pessoas a menos estavam em situação de desalento, queda de 14,4%.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.