No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 115,23 ienes, o euro subia a US$ 1,1147, praticamente estável, e a libra tinha alta a US$ 1,3395. O DXY subiu 0,02%, a 97,270 pontos. Na comparação semanal, o DXY avançou 1,70%.
Na agenda europeia desta sexta, o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha encolheu 0,7% no quarto trimestre de 2021 ante o terceiro, ante previsão de queda de 0,5% dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Na zona do euro, o índice de sentimento econômico recuou a 112,7 em janeiro, na mínima em nove meses e inferior à previsão de 114 dos analistas. Diante dos dados, o euro ficou sob pressão. O dólar chegou a exibir sinal mais positivo diante do quadro no euro, mas oscilou perto da estabilidade em boa parte do dia.
Além disso, o dólar subia a 104,8683 pesos argentinos, no horário citado, mas o dólar no mercado paralelo registrava queda, segundo a imprensa local. Hoje, o governo do presidente Alberto Fernández confirmou acordo com o FMI, detalhado em parte pelo ministro da Economia, Martín Guzmán. A Oxford Economics nota que o país ainda terá de avançar com as medidas combinadas, para pode voltar aos mercados financeiros internacionais.
A Capital Economics, por sua vez, destaca que o dólar tocou máximas desde julho de 2020 ante uma cesta de moedas fortes nesta semana. Para a consultoria, no nível atual há pouca margem para investidores projetarem mais elevações dos juros do que as já antecipadas pelos mercados. De qualquer modo, ela espera que os juros dos Treasuries subam mais que os retornos de outros bônus, apoiando a força do dólar.