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Moedas globais: índice DXY do dólar recua, com euro e libra mostrando força

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Estadão Conteúdos

O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, recuou nesta segunda-feira, ajustando ganhos recentes, mas ainda em nível forte. O euro e a libra avançaram, em meio a expectativas de aperto monetário adiante na Europa, sobretudo no Reino Unido.

No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 115,09 ienes, o euro subia a US$ 1,1237 e a libra tinha alta a US$ 1,3456. O DXY registrou queda de 0,75%, a 96,540 pontos.

O BBH afirma que o dólar “consolidava ganhos recentes”, em queda no dia, mas após mostrar força ao longo da semana passada. Para o banco de investimentos, o rali da moeda deve continuar. A Western Union, por sua vez, notava que o dólar seguia perto de máximas em um ano e meio, impulsionado pela postura do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Entre os dirigentes do Fed, Mary Daly (São Francisco) disse hoje que uma elevação de juros é possível, a depender dos indicadores. Esther George (Kansas City) previu que o Fed caminhará para retirar acomodação, enquanto Raphael Bostic (Atlanta) projetou três elevações de juros neste ano, citando a inflação “mais alta do que eu esperava” no começo do ano.

Na Europa, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu 4,9% em janeiro, na comparação anual, acima da previsão de alta de 4,3% dos analistas. Para a Capital Economics, o Banco Central Europeu (BCE) não mudará sua postura nesta semana, mas estará preocupado com o excesso de inflação na zona do euro.

Já no Reino Unido, há expectativa de elevação de juros nesta semana, diante da inflação persistente. O monitoramento do CME Group mostrava apostas de que a taxa básica no país avance a no máximo 1,30% até novembro, com expectativa consensual de elevação de juros nesta quinta-feira.

Entre outras moedas, o dólar recuava a 20,6377 pesos mexicanos. A moeda do México subiu no dia, mas chegou a perder fôlego após o Produto Interno Bruto (PIB) do país recuar 0,1% no quarto trimestre ante o terceiro, depois de ajustes sazonais.