A alta de 0,54% do IPCA de janeiro, ante 0,73% em dezembro, veio levemente abaixo da mediana esperada pelo mercado (+0,55%) e contribui para o recuo dos juros futuros, principalmente os de curto prazo. Ainda assim, a inflação oficial do País em janeiro é a maior para o mês desde 2016 (1,27%). Os dados devem contribuir para a calibragem das apostas dos economistas em um ciclo mais longo de alta da Selic, ainda que em doses menores.
Além disso, os investidores olham a queda de 0,1% nas vendas do varejo restrito em dezembro na margem, que é menor do que apontava a mediana do mercado (-0,55%), bem como na comparação interanual, que mostrou recuo de 2,9%, menor do que a mediana esperada por economistas (-3,2%).
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Mais cedo, duas das três prévias de inflação para fevereiro apontaram também desaceleração. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou a 1,38% na primeira prévia de fevereiro, de 1,41% na mesma prévia de janeiro. O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou em quatro das sete capitais pesquisadas na primeira quadrissemana de fevereiro e repetiu alta de 0,49% na primeira leitura de fevereiro, idêntica à apurada no fechamento de janeiro. Por outro lado, o índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,79% na primeira quadrissemana de fevereiro, acelerando em relação ao ganho de 0,74% verificado no fechamento de janeiro, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Às 9h40, o dólar à vista perdia 0,13%, a R$ 5,2537. O dólar para março recuava 0,11%, a R$ 5,2775.