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Para a Vivo, remédios oferecidos ao Cade são os maiores desde a privatização

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Estadão Conteúdos

Os representantes da Claro, TIM e Vivo defenderam no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) os “remédios” negociados com o órgão visando a aprovação da compra da Oi e disseram que são suficientes para sanar as preocupações concorrenciais da autoridade antitruste.

“Se trata do maior remédio já oferecido ao Cade no setor de telecomunicações desde a privatização da Telebras. O pacote viabiliza com muita tranquilidade a aprovação do negócio, reforçando a natureza pró-competitiva e a eficiência da operação “, afirmou o advogado da Vivo, Marcos Paulo Veríssimo.

Ele ressaltou que o acordo inclui o aluguel de “espectro em alta proporção”. Mais cedo, o Broadcast relatou que, segundo fontes, as empresas terão que alugar de 10% a 15% das faixas de frequência adquiridas da Oi.

A advogada da Claro, Barbara Rosenberg, também afirmou que o pacote oferecido pelas empresas é “extremamente robusto” e disse que o negócio foi feito de forma a fortalecer a atuação da empresa com menor participação de mercado em cada região.

Ela criticou a atuação de empresas menores que atuaram contra a operação. “Terceiros interessados adotaram estratégia oportuna para pegar carona nos investimentos das empresas e com único objetivo de inviabilizar a operação proposta”, completou.