Os resultados foram impulsionados pelo nível alto de utilização da capacidade fabril instalada, com diluição de custos. Também houve melhora no mix de produtos comercializados e repasse de aumento de custos para os preços finais.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e recorrente atingiu R$ 588,114 milhões, avanço de 13,9% na mesma base de comparação.
A margem Ebitda recuou de 27,3% para 26,1%. A margem líquida subiu de 14,9% para 18,1%.
A receita líquida totalizou R$ 2,250 bilhões, crescimento de 18,9%.
O custo dos produtos vendidos aumentou e 21,1%, para R$ 1,325 bilhão, devido à pressão de custos dos insumos (em especial àqueles atrelados à produção de resina) e à alta nos preços do gás natural.
As despesas com vendas totalizaram R$ 331,0 milhões, valor 54,5% superior. No período foi internalizado time de representantes comerciais das Divisões Deca e Revestimentos Cerâmicos.
O resultado financeiro pro forma foi negativo em R$ 38,1 milhões, um aumento de 39,3%, afetado pela alta dos juros no País.
No fim do quarto trimestre, a Dexco tinha uma dívida líquida de R$ 2,448 bilhões, aumento de 65,7%. O total em caixa somava R$ 1,421 bilhão. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda) estava em 1,12 vez, ante 1,15 vez um ano antes.