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Bolsas da Ásia fecham mistas, focando calor na China e após modestos ganhos em NY

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Estadão Conteúdos

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta sexta-feira, 19, em meio a preocupações sobre os impactos de uma incomum onda de calor na economia chinesa e após uma rodada de modestos ganhos em Wall Street.

Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,59%, a 3.258,08 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,28%, a 2.207,99 pontos, à medida que uma violenta onda de calor e racionamento de energia em partes do país vêm parando fábricas e ameaçando o rendimento de colheitas.

“A China está enfrentando a onda de calor mais intensa em seis décadas”, dizem analistas do Commerzbank em nota, acrescentando que “essa pode ser mais uma notícia negativa que comprometa esperanças de uma rápida recuperação”.

No começo da semana, dados decepcionantes da indústria e varejo mostraram que a economia chinesa ainda sente os efeitos dos últimos surtos de covid-19 e levaram o banco central local a anunciar um inesperado corte de juros, num momento em que a maior parte do mundo vem apertando a política monetária para combater pressões inflacionárias.

Em outras partes da Ásia, o índice acionário japonês Nikkei teve leve perda de 0,04% em Tóquio hoje, a 28.930,33 pontos, e o sul-coreano Kospi cedeu 0,61% em Seul, a 2.492,69 pontos, mas o Hang Seng garantiu ligeira alta de 0,05% em Hong Kong, a 19.773,03 pontos, e o Taiex apresentou também pequeno ganho em Taiwan, de 0,08%, a 15.408,78 pontos.

Já na Oceania, a bolsa australiana ficou praticamente estável, com alta marginal de 0,02% do S&P/ASX 200, a 7.114,50 pontos, após pregão em que ações ligadas a commodities avançaram e papéis dos setores financeiro e de saúde se enfraqueceram.

O comportamento misto na região da Ásia e do Pacífico veio também após as bolsas de Nova York subirem de forma modesta ontem, após dados positivos de pedidos de auxílio-desemprego indicarem que a economia dos EUA tem bolsões de resiliência, apesar das seguidas elevações de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Com informações da Dow Jones Newswires.