Qual foi o impacto da Ômicron para a companhia?
Significativo, mas sob controle. Vínhamos de uma tendência de vendas muito dinâmica no último trimestre de 2021. Quando abriram as fronteiras na Europa, houve um aumento forte na demanda. Com a Ômicron, o ritmo diminuiu, mas não tivemos queda nas reservas, como observamos um ano antes. No fim de janeiro, quando o número de casos começou a diminuir, houve uma progressão nas vendas. Isso foi positivo, porque o número de casos ainda era muito superior ao de outras ondas de covid.
Qual a situação hoje?
Estamos vendendo mais do que o esperado. Vamos cumprir o que temos programado para o número de voos. A partir de abril, estaremos com quase 90% do número de voos (oferecidos no Brasil) de antes da pandemia. A KLM já voltou ao nível de 2019 em São Paulo, e, no Rio, voltará em março. A Air France também está aumentando a oferta.
Quando chegará ao número de voos que se tinha antes da pandemia?
Se não tivermos novas variantes, espero que em 2023.
O preço do petróleo disparou no começo do ano. Que impacto devemos esperar no preço das passagens?
O que afeta o preço é a oferta e a demanda. A demanda está sustentável e maior que a oferta, porque as empresas não estão com a mesma quantidade de voos de antes. Isso fez os preços alcançarem os níveis de 2019.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.