Entre os riscos, consta o capital humano, com novas tecnologias, processos ágeis, indústria 4.0, entre outros; gestão de risco de terceiros, que envolve a responsabilidade que as empresas têm em monitorar terceiros; ambiental, social e governança (ESG, na sigla em inglês) que aumentam os compromissos firmados pelas empresas, além de pressão de acionistas para o tema; risco concorrencial, que ganha relevância e urgência, considerando o programa de leniência do Cade; o sistema financeiro aberto, que remonta a necessidade de revisitação do modelo de negócios, fechando os cinco primeiros riscos emergentes.
Na sequência, vêm as normas para combater e prevenir a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editar uma nova resolução que amplia as medidas que tratam desse programa sendo aplicável às companhias; hackers, regulações e transformações que estão cada vez mais frequentes e mais elaborados; agenda tributária que pode trazer mudanças importantes em 2022, em função de prováveis aprovações. Por fim, o documento destaca o retorno aos acionistas versus ativismo dos stakeholders, que permeia iniciativas com foco em resultados.
“Em um mundo cada vez mais volátil, complexo e incerto, permeado por transformações que acontecem de forma acelerada, aumentam as preocupações em relação à capacidade de se manter atualizado perante tantos avanços e, proporcionalmente, aumentam também os riscos aos quais as organizações estão expostas”, diz o sócio da KPMG e executivo-chefe do ACI Institute Brasil, Sidney Ito.
Segundo ele, nesse contexto, a atuação dos administradores das empresas é essencial para orientá-las de forma a possibilitar que naveguem com mais segurança e confiança, transformando os riscos em oportunidades.