Para 2023, por sua vez, a mediana cedeu de 1,50% para 1,43%, de 1,50% há quatro semanas. Para 2024, a estimativa seguiu em 2,00%, mesma projeção de quatro semanas atrás. O Relatório Focus ainda trouxe a mediana para 2025, que também continuou em 2,00%. Há um mês, a estimativa de crescimento do PIB em 2025 já era de 2,00%.
O relatório também mostrou hoje que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022 passou de 60,65% para 60,50%, ante 60,90% de um mês atrás.
O documento trouxe ainda alteração na relação entre o déficit primário e o PIB deste ano, de 0,75% para 0,70%. Há um mês, o porcentual estava em 0,97%. Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2022 continuou em 8,00%, mesmo porcentual de quatro semanas antes.
Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB subiu de 63,93% para 64,00%, de 64,30% há um mês. A mediana para o déficit primário continuou em 0,50% do PIB e para o rombo nominal passou de 7,15% para 7,10%. Os porcentuais eram de 0,50% e 7,10%, respectivamente, há quatro semanas.
O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.
Déficit em conta corrente
Os economistas do mercado financeiro mantiveram a projeção de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos em 2022, em US$ 20,60 bilhões, de rombo de US$ 22,14 bilhões há um mês, segundo a pesquisa Focus realizada pelo Banco Central. Em 2023, a expectativa para o rombo em conta corrente passou de US$ 33,70 bilhões para US$ 33,37 bilhões. Há um mês, era de US$ 34,44 bilhões.
Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir o resultado deficitário nesses anos. Mas a mediana das previsões para o IDP em 2022 cedeu de US$ 60,00 bilhões para US$ 59,04 bilhões, ante US$ 60,00 bilhões de um mês atrás. Para 2023, passou de US$ 69,36 bilhões para US$ 69,18 bilhões, frente a US$ 70,00 bilhões de quatro semanas antes.
No caso da balança comercial em 2022, a estimativa de superávit variou de US$ 64,00 bilhões para US$ 63,50 bilhões, de US$ 58,40 bilhões de um mês atrás. Para 2023, passou de US$ 51,30 bilhões para R$ 51,00 bilhões, mesmo valor esperado há quatro semanas.