No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 118,18 ienes, o euro avançava a US$ 1,0954 e a libra tinha baixa a US$ 1,3005. O DXY terminou em queda de 0,13%, em 98,999 pontos.
O DXY recuava modestamente já no início do dia, com notícias de conversas entre os governos de Rússia e Ucrânia no radar. A Western Union comenta que o mercado via com bons olhos o recuo do petróleo e também se preparava para as decisões de política monetária desta semana não apenas dos EUA, mas também de Reino Unido e Japão.
Ela afirma que o dólar tocava máximas em cinco anos frente ao iene. Ainda para a Western Union, apesar do maior apetite por risco hoje, há riscos no radar, como a alta recente nos casos de covid-19 na China, com novas medidas de restrições à circulação, o que pode prejudicar mais as cadeias produtivas.
O Swissquote, por sua vez, diz que o Fed deve confirmar a expectativa e elevar os juros em 25 pontos-base, mas considera que o DXY pode testar a marca de 100, ganhado fôlego se a comunicação do BC americano for mais “hawkish”, com foco na persistência da inflação.
Ainda no noticiário, o dólar recuava a 122,035 rublos, no horário citado. Nesta segunda, o BC da Rússia informou que planeja adotar uma nova forma de estabelecer a taxa de câmbio da moeda local frente ao dólar, após sanções do Ocidente por causa da invasão na Ucrânia.