Segundo ele, não há nenhuma condição de continuar no setor. Sem o repasse dos aumentos dos combustíveis, o que sobra não dá para pagar as contas do dia a dia. “Vou fazer qualquer outra coisa, mas não serei mais caminhoneiro. Vou vender picolé, pipoca, qualquer coisa, mas não faço mais isso”, diz ele, que vem de uma família de caminhoneiros. “Todos já desistiram, só faltava eu.”
Mineiro de Juiz de Fora, Júnior conta que está finalizando as últimas viagens e até o fim da semana deixará a profissão. Por ora, não deve vender o caminhão por falta de demanda. Mas afirma que terá de se desfazer de alguma coisa para pagar as dívidas na praça.
“Hoje pago a conta que tem mais tempo de atraso. As demais continuam na lista de espera. Quando sobra um dinheiro, eu quito.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.