Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 202,3 milhões, crescimento anual de 77,1%. O número ajustado apontou queda de 3,5%, para R$ 263,9 milhões. A margem Ebitda subiu 7,4 ponto porcentual, chegando a 19,3%, enquanto a ajustada recuou 1,5 p.p, para 24,6%.
A receita líquida atingiu R$ 1,05 bilhão, apontando crescimento anual de 9,1%. A receita ajustada somou R$ 1,07 bilhão, avanço de 2,4% na mesma base comparativa. Segundo a companhia, contribuíram para esse resultado os crescimentos do segmento Premium, de 39,8% – ou mais R$ 162,1 milhões sobre 2020, desconsiderando as aquisições – e o Ensino Digital, que cresceu 30,3% – ou R$ 270,7 milhões mais.
A posição de caixa e disponibilidades da companhia encerrou o quarto trimestre de 2021 em R$ 1,8 bilhão. A dívida bruta (excluindo arrendamento mercantil) finalizou o período em R$ 4,2 bi, alta anual de 20,5%.
Desconsiderando-se o saldo do arrendamento mercantil da dívida bruta, a relação dívida líquida/Ebitda ajustado pelos efeitos não recorrentes foi 1,8 vez ante 1,4 vez nos últimos três meses de 2020.
O resultado financeiro foi negativo em R$ 150,2 milhões entre outubro e dezembro, uma piora de 41,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Base de alunos
A Yduqs somou 1,2 milhão de alunos na sua base total, crescimento anual de 63,1%. Entre os segmentos, o Premium totalizou 12,5 mil alunos com um crescimento de 5,5% ante o quarto trimestre de 2020, resultado do crescimento de 20,2% da graduação de medicina e da estabilidade da base alunos graduação IBMEC, que fechou o trimestre com 4,8 mil alunos, 0,9% a mais na comparação ano a ano.
A base de alunos de graduação de medicina fechou 2021 com 6,5 mil alunos. A expectativa da empresa é encerrar 2022 com uma base entre 7,1 mil a 7,5 mil estudantes nesse curso.