O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 3,06%, a 448,45 pontos.
Moscou e Kiev tem feito progressos “significativos” em plano de paz provisório, que inclui cessar-fogo e retirada russa do território ucraniano, de acordo com noticiário internacional. Entre as condições russas, estaria a neutralidade da Ucrânia sobre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O assessor do presidente Volodymyr Zelesnky criticou a proposta.
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, reafirmou apoio à Ucrânia e disse não ver sinais de desejo de paz pela Rússia. E, também nesta quarta, o Tribunal Penal Internacional, em Haia, determinou que a Rússia deve suspender imediatamente suas operações militares em terras ucranianas.
Em Londres, o FTSE 100 subiu 1,62%, a 7.291,68 pontos, e em Frankfurt, o DAX avançou 3,76%, a 14.440,74 pontos.
As negociações europeias vêm na esteira de uma “forte recuperação” dos mercados asiáticos, destaca a CMC Markets. Além do otimismo aparente em relação ao desenrolar do conflito na Ucrânia, operadores aguardam a decisão monetária do Fed, banco central da maior economia do mundo. A expectativa é de que se inicie o ciclo de alta de juros com aumento de 25 pontos-base na taxa básica.
Avanço de ações de bancos apoiaram a bolsa de Paris, com Crédit Agricole (+6,74%) e Société Générale (+9,13%) no azul. O CAC 40 teve alta de 3,68%, a 6.588,64 pontos, acompanhado pelo FTSE MIB, de Milão, que subiu 3,34%, a 24.284,85 pontos.
Nas praças ibéricas, o PSI 20 avançou 1,02%, a 5622,30 pontos, e o IBEX 35 ganhou 1,75%, a 8.380,40 pontos, segundo dados preliminares.