O acordo exige novos requisitos de fundição para o alumínio e que a empresa siderúrgica do Reino Unido que pertence a uma entidade chinesa realize uma auditoria de seus registros financeiros para “avaliar a influência do governo da República Popular da China”, pontuou o órgão, em comunicado. Os resultados dessas auditorias também devem ser compartilhados com os EUA.
De acordo com o departamento, o acordo ajudará a garantir a viabilidade das indústrias de aço e alumínio nos EUA, além de suspender as tarifas de relatiação sobre o equivalente a US$ 500 bilhões em exportações ao Reino Unido. Destilados, diversos produtos agrícolas e bens de consumo estão inclusos.
A secretária do Comércio do país, Gina Raimondo, afirmou que esta também é uma medida para conter as “práticas injustas” da China e garantir que os EUA estejam aptos a competir globalmente neste século. As indústrias dos metais citados e trabalhadores do setor devem ser beneficiados, com o acordo “protegendo a manufatura, bem como os consumidores, e aliviando as pressões inflacionárias nos EUA”, disse Raimondo. “Ao permitir um fluxo de aço e alumínio isentos de impostos do Reino Unido, diminuímos ainda mais a diferença entre oferta e demanda por esses produtos nos EUA. E removendo as tarifas de retaliação do Reino Unido, reabrimos o mercado britânico para os amados produtos americanos”.
Por sua vez, a representante comercial americana, Katherine Tai, destacou o benefício para as indústrias dos metais no longo prazo. Ela afirmou também ter sido acordado o contínuo engajamento para lidar com a ameaça representada pelo excesso de capacidade intensiva de carbono nas indústrias de aço e alumínio.