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Positivo: lucro líquido recorrente sobe 280% no 4º trimestre de 2021

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Estadão Conteúdos

A Positivo Tecnologia registrou lucro líquido recorrente de R$ 41,8 milhões no quarto trimestre de 2021, alta de 279,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda recorrente, por sua vez, chegou a R$ 92,2 milhões entre outubro e dezembro do ano passado, queda de 2,9% na mesma base comparativa.

O lucro líquido, sem o critério de recorrência, também ficou em R$ 41,8 milhões, mas, nesse caso, representa um recuo de 72,1% ano a ano. A empresa explica que a diferença se dá por conta dos impactos positivos no quarto trimestre de 2020, como créditos tributários de litígios referentes à inconstitucionalidade da inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e Cofins e liquidação de processos administrativos em disputas relativas.

A alavancagem da empresa, medida pela relação entre endividamento líquido e Ebitda, subiu de 1,3 vez no quarto trimestre de 2020 para 1,6 vez nos últimos três meses de 2021. O ano foi encerrado com dívida líquida de R$ 539,7 milhões, refletindo a maior necessidade de financiamento de capital de giro.

No release de resultados, a Positivo destaca a diversificação das receitas e o amadurecimento das avenidas de crescimento, com maior representatividade dos segmentos de soluções de pagamentos e serviços da unidade de vendas corporativas.

Áreas de negócio

O segmento de vendas corporativas acumulou receita bruta de R$ 826 milhões no ano, 24,9% superior à de 2020. Segundo a companhia, o avanço reflete a demanda por computadores por empresas, assim como o aumento de 422% na receita bruta do segmento de meios de pagamento e a forte procura por HaaS. Nos últimos três meses do ano passado, o segmento corporativo somou R$ 292 milhões em receita bruta, leve redução de 0,8% com relação ao último trimestre de 2020.

Já a receita bruta da unidade de Instituições Públicas ficou 133,7% maior em 2021 do que em 2020. No trimestre, reportou alta anual de 150,4%. O segmento foi impulsionado pelo maior número de licitações no País e pela necessidade de instituições públicas de ensino ofertarem notebooks e tablets a seus alunos.

A unidade de vendas no varejo (Consumer), que representa 46% da receita bruta da companhia, encerrou o ano de 2021 com faturamento de R$ 1,8 bilhão, crescimento anual de 35,1%. No trimestre, a cifra chegou a R$ 399 milhões, queda de 24,6% ante o mesmo período do ano anterior, refletindo a desaceleração do varejo no período.