De acordo com a AIE, a liberação dos barris corresponde a cerca de 4% de toda a reserva dos países que compõem o grupo – de 1,5 bilhão de barris – e deve ser lançado ao mercado a um ritmo de cerca de 2 milhões de barris por dia (bpd) por 30 dias.
A decisão desta terça foi tomada após reunião presidida pela secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm.
O documento ressalta que a agressão russa ao território ucraniano ocorre em um momento em que o mercado de petróleo já se encontra apertado e altamente volátil, com estoques comerciais em seus menores níveis desde 2014 e uma capacidade limitada de produtores de aumentarem a oferta.
“A situação nos mercados de energia é muito grave e exige toda a nossa atenção. A segurança energética global está ameaçada, colocando a economia mundial em risco durante um estágio frágil da recuperação”, afirmou o diretor executivo da AIE, Fatih Birol.
A AIE ainda destacou que a Europa precisa reduzir sua dependência do suprimento energético russo e buscar outros fornecedores, e por isso a Agência vai divulgar na próxima quinta-feira um plano com 10 pontos que a Europa pode adotar para mitigar este problema até o inverno do ano que vem.
Segundo o comunicado, as autoridades presentes na reunião entenderam que a Rússia não pode usar seu fornecimento de energia “como meio de coerção política ou ameaça à segurança nacional e internacional”.