No fim da tarde em Nova York, o dólar subia 125,45 a ienes, o euro avançava a US$ 1,0887 e a libra tinha baixa a US$ 1,3029. O DXY terminou com alta de 0,14%, em 99,932 pontos.
Na sexta-feira, o dólar subiu e, no intraday, o DXY chegou a tocar máxima desde maio de 2020, superando os 100 pontos, para depois perder parte do fôlego. Hoje, a moeda americana voltou a avançar, com a perspectiva de alta de juros. O ING diz que a postura do Fed e a alta na inflação apoiam a divisa – amanhã será publicado o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA.
Entre os dirigentes do Fed, o presidente da distrital de Chicago, Charles Evans, disse hoje que uma alta de 50 pontos-base nos juros em maio “talvez seja altamente provável”. Durante evento no Detroit Economic Club, ele ressaltou a força da inflação, em quadro de incertezas, entre elas a guerra entre Ucrânia e Rússia.
Na Europa, o conflito entre Ucrânia e Rússia segue no radar. A guerra continua e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a pedir mais ajuda militar. O ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Simon Coveney, defendeu que a União Europeia avalie impor sanções contra o petróleo da Rússia, mas o bloco disse que não há consenso sobre o tema. No horário mencionado, o dólar avançava a 83,785 rublos.
Também no continente, o euro se valorizou, com pouco impulso. O BBH destaca que a moeda comum recebeu algum impulso com o noticiário político da França, mas aponta que a decisão da quinta-feira do Banco Central Europeu (BCE) está agora em foco. No primeiro turno francês, Macron se saiu um pouco melhor do que nas pesquisas mais recentes, mas analistas advertiam que a disputa não terminou, com sondagens mostrando vantagem estreita para o atual presidente na disputa do dia 24.