O resultado mensal veio acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 1,22%, com estimativas de 0,91% a 1,40%. A taxa em 12 meses também superou a expectativa intermediária, de 9,58%. O piso era de 9,42% e o teto, de 9,74%.
Abertura do índice
Todas as oito categorias de despesa que compõem o indicador avançaram na variação da terceira quadrissemana de março para o fechamento do mês, com destaque para Transportes, que subiu de 1,37% para 2,51%. Em fevereiro, a taxa havia sido de 0,07%. A maior contribuição foi da gasolina, cuja variação saltou de 1,94% para 5,08% na comparação quadrissemanal.
Habitação (0,90% para 1,23%), Educação, Leitura e Recreação (0,19% para 0,67%), Alimentação (1,82% para 1,99%), Despesas Diversas (0,30% para 0,39%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,22% para 0,29%), Comunicação (-0,13% para -0,11%) e Vestuário (0,96% para 1,04%) foram os outros grupos a registrar avanço.
Para a aceleração dessas classes, pesaram os avanços de tarifa de eletricidade residencial (0,89% para 1,60%), passagem aérea (0,00% para 3,26%), panificados e biscoitos (1,27% para 1,64%), serviço religioso e funerário (0,64% para 0,95%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,64% para 0,93%), tarifa de telefone residencial (-1,17% para -0,83%) e roupas infantis (0,70% para 1,02%), respectivamente.
Influências
Os itens que mais pressionaram o IPC-S para cima no fechamento de março foram gasolina (1,94% para 5,08%), licenciamento – IPVA (3,91% para 4,28%) e tomate (15,90% para 22,21%). Tarifa de eletricidade residencial (0,89% para 1,60%) e aluguel residencial (1,54% para 1,88%) completam a lista.
Já plano e seguro de saúde (-0,49% para -0,49%), banana-prata (-3,12% para -5,04%) e desodorante (-2,19% para -2,47%) tiveram as maiores influências de baixa no resultado quadrissemanal, seguidos por protetores para a pele (-1,18% para -1,32%) e limão (-9,27% para -12,51%).