“Não podemos nos esquecer do lado social porque a responsabilidade fiscal precisa ter como leme a responsabilidade social”, disse Salto.
De acordo com o novo secretário, ele chega e recebe das mãos de Henrique Meirelles, secretário que deixa o cargo, uma situação fiscal bastante confortável, com um caixa de R$ 35 bilhões e uma dívida pequena, o que abre espaço para o Estado fazer investimentos.
“É um desafio pessoal muito grande assumir a Secretaria da Fazenda que tem uma receita corrente líquida de mais de R$ 200 milhões”, disse Salto.
Para frente, o novo secretário disse que pretende aplicar na gestão da coisa pública paulista técnicas modernas de avaliação de programas sociais e investimentos para, se for o caso, mantê-los ou interrompê-los identificar onde o Estado deverá fazer seus melhores investimentos.
Salto também citou a força da economia paulista, que nos últimos três anos, mesmo com a pandemia, cresceu a uma média de 7,8% contra uma média nacional de 1,8%.
Salto, que fez carreira na iniciativa privada como economista especializado em contas públicas pela Tendências Consultoria Integrada, foi o primeiro diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado.