O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 97,033 milhões, avanço de 24,7% na mesma base de comparação. A margem Ebitda subiu 1,9 ponto porcentual, para 20,7%.
Os indicadores no critério “ajustado” excluem o swap de ações de emissão da própria companhia (impacto negativo de R$ 5 milhões) e despesas decorrentes da operação de venda de carteira no valor de R$ 3 milhões.
A receita líquida totalizou R$ 468,094 milhões, crescimento de 13,1%. A companhia também reportou margem bruta estável na comparação anual, em 35,7%.
A melhora nos resultados da Direcional estão associados ao crescimento dos lançamentos e das vendas de imóveis nos últimos trimestres, com aumento da receita e diluição de despesas. A companhia afirmou em sua apresentação de resultados que enxerga “um cenário propício” para atingir novos crescimentos da receita.
A Direcional citou também que tem subido gradualmente o preço dos imóveis e ajustado o mix de produtos – com maior participação de projetos da marca Riva, de médio padrão. Também mencionou que há uma gestão cuidadosa da compra de insumos e acompanhamento orçamentário de todas as obras em andamento.
As despesas gerais e administrativas subiram 16%, para R$ 35 milhões. Na avaliação como porcentual da receita bruta, essas despesas passaram de 6,9% para 7,2%. As despesas comerciais cresceram 5%, para R$ 45 milhões. Na avaliação como porcentual das vendas líquidas caíram de 8,3% para 7,2%.
O resultado financeiro apresentou valor líquido negativo de R$ 26 milhões.
A Direcional encerrou o primeiro trimestre com R$ 1,060 em caixa, aumento de 8,7% na comparação anual. A dívida líquida aumentou 125%, para R$ 230,696 milhões. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) cresceu 7,7 pontos porcentuais, para 15,4%
No primeiro trimestre, houve consumo de caixa no valor de R$ 34 milhões, atribuído ao crescimento da operações e à gestão dos estoques de insumos para contornar aumentos de preços.
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