O principal motivo para a queda no lucro da operadora foi o aumento nas suas despesas financeiras. Isso foi reflexo do maior endividamento para bancar as compras de licenças para o 5G e da rede móvel da Oi, combinado com aumento da taxa de juros nos últimos meses.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi a R$ 4,511 bilhões, crescimento de 1,3%. A margem Ebitda encolheu 1,3 ponto porcentual, para 20,4%.
A receita líquida totalizou R$ 11,352 bilhões, aumento de 4,6%
Os custos totais da operadora subiram 7%, para R$ 6,840 bilhões.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em R$ 524 milhões, um salto de 66,6% na mesma base de comparação anual.
A linha de custos com depreciação e amortização também pesou negativamente no balanço da Telefônica. Essa linha cresceu 5,8%, para R$ 3,074 bilhões. Segundo a empresa, isso ocorreu em função do início da amortização das licenças do 5G, da amortização de novas licenças de software e do maior volume de depreciação dos ativos de arrendamento.