Na primeira fase, quatro ferramentas estão disponíveis. São elas a agenda financeira, com um calendário de compromissos no BB e em outros bancos; o extrato multibanco, que reúne lançamentos e saldos das contas; o perfil de consumo, com gastos e lançamentos separados por categoria; e o planejamento financeiro, que permite criar metas de gastos calculadas a partir do comportamento em contas do BB e de outros bancos.
Os clientes podem consolidar as informações a partir dos dados de outras contas que aceitaram compartilhar com o BB no âmbito do open banking. O banco afirma que a plataforma, chamada Minhas Finanças, é o carro-chefe para o compartilhamento dos dados pelos clientes.
“Ela possibilita uma análise inteligente do perfil de consumo e desenvolve o autoconhecimento financeiro, em uma nova visão integrada de gastos, no BB e em outros bancos, além de reafirmar nosso protagonismo na entrega de soluções digitais de alto nível, que facilitam a vida do nosso cliente”, diz em nota Pedro Bramont, diretor de negócios digitais do Banco do Brasil.
“A solução aumenta nossa relevância no sistema financeiro aberto, fortalece a confiança na marca Banco do Brasil e pode elevar o número de consentimentos para o compartilhamento de dados realizados pelos nossos clientes”, complementa Rafael Cavalcanti, gerente executivo de experiências digitais do banco.
Os bancos têm buscado adotar soluções, no âmbito do open banking, para manter o engajamento dos clientes em um ambiente onde virtualmente todos os grandes bancos poderão ter acesso aos mesmos dados. Em um exemplo, BB e Itaú foram habilitados pelo Banco Central a atuar como iniciador de pagamentos, uma autorização ainda restrita a poucas instituições – apenas os dois e o BTG Pactual estão autorizados, entre os grandes bancos.